Durante os 4 anos em que o movimento TODOS POR ALPIARÇA (TPA) esteve representado nos diversos orgãos municipais raramente nos entendemos com a maioria PCP.
Contrariamente à imagem que fizeram passar, a nossa oposição nunca pode ser considerada de "bota abaixo".
Ao longo de 48 meses apresentamos muitas propostas que os senhores vereadores do PCP se recusaram a votar em Reuniões de Câmara ou, quando levaram uma ou outra e as aprovaram, não as implementaram. (Veja-se o caso da proposta de atribuição do nome do Sr. Engº Leonel Piscalho ao largo da barragem)
A nossa posição era e será sempre a da defesa de Alpiarça, porque sabemos que o PCP NÃO DEFENDE, NUNCA DEFENDEU e dificilmente defenderá as populações e neste caso, a vila onde nascemos, vivemos e morreremos.
Simplesmente defende o partido e todas as posições que favoreçam APENAS os seus militantes e simpatizantes. O resto da população não interessa.
Por isso quando o PCP cria as suas comissões de utentes, comissões unitárias disto e daquilo, para supostamente lutar contra o encerramento de algum organismo, não alinhamos e, criticamos, porque sabemos que apenas pretendem defender os interesses dos senhores do comité central e controleiros locais do partido e NUNCA as populações.
Se duvidas houvesse vejam o que diz o presidente da Junta de Freguesia de Alhandra, que foi militante do PCP durante 30 anos:
« A gota de água para a decisão do autarca foram as recentes iniciativas do PCP em Alhandra visando a luta contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos. O autarca quis unir todas as forças políticas em torno do assunto para dar mais peso ao protesto mas o PCP não terá gostado. A situação levou, entre outros, à dissolução de uma comissão de utentes multipartidária que fora criada envolvendo todos os partidos. Mário Cantiga não se reviu nessa postura e decidiu bater com a porta. "Eu quero é servir as pessoas, de todos os partidos. O PCP queria que eu fosse a voz e o eco das palavras que eles queriam ditar e isso para mim não dá. Eu e as pessoas do meu executivo temos vontade própria e o nosso projeto”, refere.»