Nada melhor do que relembrar um comentário de um leitor que acompanhou o clima de coacção e intimidação sempre que se procurou apurar a verdade.
Este é o comentário de um leitor à publicação deste blog (CLIQUE)
Como alpiarcense isento de facciosismos políticos, tenho acompanhado as aventuras e desventuras das reuniões da Câmara Municipal de Alpiarça.
Como estou longe vou recorrendo a estas novas tecnologias e assistindo às gravações naturalmente pela Net.
Devo confessar que, por vezes, sinto vontade de colocar o som em “OFF” quando ouço alguém que modera a reunião, exigir respeito aos vereadores da oposição quando é ele o próprio que não tem respeito pelas regras, que interrompe quando quer e lhe dá na real gana para cortar o raciocínio aos opositores, que mete "buchas políticas" despropositadas e sem nexo quando lhe apetece como se estivesse em ambiente de cavaqueira na esplanada de um bar ou coisa parecida.
Porque não deixa falar os elementos da oposição, sem interromper, sem dar lições de moral e civismo político, dentro do seu tempo de intervenção, chamando à atenção, isso sim, caso os vereadores atinjam o limite do seu tempo de intervenção? Será que não são todos crescidos e responsáveis por aquilo que dizem enquanto cidadãos eleitos?
Achei de uma infantilidade e falta de inteligência a toda a prova, o responsável pela última reunião, no caso o Presidente da Câmara, tentar amedrontar com os tribunais o vereador do movimento "Todos Por Alpiarça" quando este diz pretender saber onde está certo património de alguns legados que muita gente se interroga onde estará?
Saber onde estão os rendimentos destes legados que supostamente deveriam ser canalizados para os fins sociais assentes em testamento pelos beneméritos? É preciso algum discernimento usando os neurónios e ver que o vereador não está a acusar quem quer que seja! Ele quer saber onde está esse património!
Ora, é evidente que é este executivo, que por acaso é CDU, mas poderia ser outra força política qualquer, que deve investigar, que deve consultar o que está escrito na documentação existente na câmara, notariado ou outras fontes e dar a informação pedida pelo vereador. Esta informação deve ser pública e poderia até ser pedida por qualquer cidadão de pleno direito.
Desta maneira, é claro que a tão proclamada transparência dos camaradas começa a ficar muito embaciada para os alpiarcenses que vão ficando cada vez mais esclarecidos nestas coisas da política...
Um cidadão independente